Notas dissonantes
Uma orquestra na cabeça
Contemplações de um arquiteto da beleza
Da música que toca a alma.
Toca... Sem saber...
Quem é;
É o mistério profundo?
É o queira ou não queira?
Uma orquestra na cabeça
Contemplações de um arquiteto da beleza
Da música que toca a alma.
Toca... Sem saber...
Quem é;
É o mistério profundo?
É o queira ou não queira?
É o vento ventando?
É o fim da ladeira?
Talvez a viga, o vão, a festa
Festa da cumeeira
É o fim da ladeira?
Talvez a viga, o vão, a festa
Festa da cumeeira
É a chuva chovendo,
É conversa ribeira
Conversa que se mistura ao oco da jardineira
Do redentor...
Cromatismo surdo da cidade maravilhosa
Tons fascinantes;
É conversa ribeira
Conversa que se mistura ao oco da jardineira
Do redentor...
Cromatismo surdo da cidade maravilhosa
Tons fascinantes;
Litorânea imagem sonora
Sons que soam suavemente
Como o barulho das ondas do mar
Como a revolta de um vento insistente no ouvido
Agudo assobio entre as árvores a cantar
Lembranças antigas,
O mar que brinca na areia
Sons que soam suavemente
Como o barulho das ondas do mar
Como a revolta de um vento insistente no ouvido
Agudo assobio entre as árvores a cantar
Lembranças antigas,
O mar que brinca na areia
Que está sempre a chamar
Pensava: sei que não posso faltar
Lembranças...
Um ilustre maestro
Antes, apenas um menino
Outrora, atento aos ruídos
Embrenhando-se nas matas
Imitando...
Pássaros lindos que soam
Macho atraindo a fêmea
Depois a fêmea que ao macho foi conquistar
Ao fim, via o garoto o encontro das aves
Orgulhoso, saía a pular para os braços da natureza
Para ele, seu lar!
Da brisa se ouvia sustenidos
No seio da vida, a paisagem destemida
Grande espetáculo
De areias quase desertas
Pitangueiras, banhos de mar
Constelações a contemplar
Infância...
Uma casa tipo igreja
Grades de ferro
Um simples jardim na frente
Lá, sua mãe, na hora da boa hora
Seja bem-vindo Antonio
Brasileiro...
O parto se fez difícil, demorado
Quase que perdemos o tom
Os acordes perfeitos
Já pensou?
Ficar sem a música da alma
Feita para abrigar o coração do mundo
De alguém que olhou tudo
Tudo à sua volta...
Andando pela praia
Deitado na areia gelada
Sentado no degrau da cozinha
Contemplando
Vendo...
Vivendo...
A pintura do céu
A riqueza das flores
Vibrando harmonias
Dedicadas às meninas, ao rio, à praia...
O amor...
Chega aos dezesseis
Lembranças...
Um ilustre maestro
Antes, apenas um menino
Outrora, atento aos ruídos
Embrenhando-se nas matas
Imitando...
Pássaros lindos que soam
Macho atraindo a fêmea
Depois a fêmea que ao macho foi conquistar
Ao fim, via o garoto o encontro das aves
Orgulhoso, saía a pular para os braços da natureza
Para ele, seu lar!
Da brisa se ouvia sustenidos
No seio da vida, a paisagem destemida
Grande espetáculo
De areias quase desertas
Pitangueiras, banhos de mar
Constelações a contemplar
Infância...
Uma casa tipo igreja
Grades de ferro
Um simples jardim na frente
Lá, sua mãe, na hora da boa hora
Seja bem-vindo Antonio
Brasileiro...
O parto se fez difícil, demorado
Quase que perdemos o tom
Os acordes perfeitos
Já pensou?
Ficar sem a música da alma
Feita para abrigar o coração do mundo
De alguém que olhou tudo
Tudo à sua volta...
Andando pela praia
Deitado na areia gelada
Sentado no degrau da cozinha
Contemplando
Vendo...
Vivendo...
A pintura do céu
A riqueza das flores
Vibrando harmonias
Dedicadas às meninas, ao rio, à praia...
O amor...
Chega aos dezesseis
Nome: Thereza
Incontrolável paixão
De bar em bar
Soando notas profundas
De um piano a tocar
Agora sabia:
Eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade meu amor
Casamento!
Conheceu o outro lado da paixão
Dificuldades, dinheiro pra morar
Jovens apaixonados
Nada impossível; tudo a conquistar
Juntos... O sucesso
Casal eterno!
Tudo mudou...
Nosso maestro esqueceu...
O matrimônio...
Importante agora:
Casamento!
Conheceu o outro lado da paixão
Dificuldades, dinheiro pra morar
Jovens apaixonados
Nada impossível; tudo a conquistar
Juntos... O sucesso
Casal eterno!
Tudo mudou...
Nosso maestro esqueceu...
O matrimônio...
Importante agora:
Boemia
Sonhos próprios
Separação...
Novo momento
E que momento!
Mudança...
Sempre a tempo!
Tempo que trouxe Pixinguinha
Que um dia falou:
“Antonio, o importante é ser feliz”
E a vida foi assim
Agora era essa a meta:
Deixar de... exagerar
Tranquilidade era só cultivar
Encontrou Ana.
E bem de mansinho disse:
É impossível ser feliz sozinho
Companheira, novo amor
Deixou de beber
Cuidou de si mesmo
O lar agora: Jardim Botânico
Criações inesquecíveis; tom brasileiro
Eh! Antonio!
Uma vez disse:
“Cada mulher que não tenho é uma nova canção”
E bem mais...
Cada música guardava
Nas harmonias e nas letras
Um luminoso Brasil
Da criação
Inspirada...
No vento, nas matas
Embalando as tardes de sol
Os corações....
Amou seu povo (mesmo estando longe)
Amou as praias
A música que saía do piano
Sons que sempre ouviu na floresta
Desabafou:
“Enterrem meu coração na areia da praia quando eu morrer”
Areias das pegadas
De uma música que guardava
Dentro de suas harmonias
De suas letras
A lírica perfeita
Feita em companhia de grandes parceiros
Grandes interpretes
Vinícius... Elis... Sinatra...
Amado em todo mundo
Arquitetou milhares de músicas
Criou a garota...
Linda...
De Ipanema...
Emergiu assim nas águas do Rio de Janeiro
Nas mãos:
Estrelas e conchas
Criadas sonoras... por ele
Pra embalar nossos sonhos
Esperanças...
No olhar de seu ritmo
Desvendou a todos e protestou com os amigos
E nos fez entender
Um Brasil brasileiro
Regendo o tempo inteiro a vida
A poesia
Um amor sem fim... É assim...
Obrigado maestro,
Antonio Brasileiro
Obrigado Tom,
Tom Jobim!
Separação...
Novo momento
E que momento!
Mudança...
Sempre a tempo!
Tempo que trouxe Pixinguinha
Que um dia falou:
“Antonio, o importante é ser feliz”
E a vida foi assim
Agora era essa a meta:
Deixar de... exagerar
Tranquilidade era só cultivar
Encontrou Ana.
E bem de mansinho disse:
É impossível ser feliz sozinho
Companheira, novo amor
Deixou de beber
Cuidou de si mesmo
O lar agora: Jardim Botânico
Criações inesquecíveis; tom brasileiro
Eh! Antonio!
Uma vez disse:
“Cada mulher que não tenho é uma nova canção”
E bem mais...
Cada música guardava
Nas harmonias e nas letras
Um luminoso Brasil
Da criação
Inspirada...
No vento, nas matas
Embalando as tardes de sol
Os corações....
Amou seu povo (mesmo estando longe)
Amou as praias
A música que saía do piano
Sons que sempre ouviu na floresta
Desabafou:
“Enterrem meu coração na areia da praia quando eu morrer”
Areias das pegadas
De uma música que guardava
Dentro de suas harmonias
De suas letras
A lírica perfeita
Feita em companhia de grandes parceiros
Grandes interpretes
Vinícius... Elis... Sinatra...
Amado em todo mundo
Arquitetou milhares de músicas
Criou a garota...
Linda...
De Ipanema...
Emergiu assim nas águas do Rio de Janeiro
Nas mãos:
Estrelas e conchas
Criadas sonoras... por ele
Pra embalar nossos sonhos
Esperanças...
No olhar de seu ritmo
Desvendou a todos e protestou com os amigos
E nos fez entender
Um Brasil brasileiro
Regendo o tempo inteiro a vida
A poesia
Um amor sem fim... É assim...
Obrigado maestro,
Antonio Brasileiro
Obrigado Tom,
Tom Jobim!
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